quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Curvas do destino

Poderia ter sido mais um dia comum, mas não foi!
Poderia ter sido mais uma quarta-feira de trabalho rotineiro, mas não foi!
Hoje foi um dia que eu fiquei marcado para sempre nas sete vidas de um gato. Pois é, salvei um gato, que estava morrendo de sede.

O Episódio:

Eu acordei às 8h da manhã. Levantei, tomei banho, escovei os dentes, arrume-me. Não encontrei meia que combinasse com minha calça, então fui sem combinar a meia, assim como também a gravata. Sai de casa, fui a padaria tomar café. Comi um misto, já estava calor, tomei um suco, continuava calor. Comi outro misto e uma coca-cola. Paguei a conta. Já estava muito mais calor.



Na pauta do dia, apenas um compromisso um pouco sério, a entrega de um documento da CPI, no quilômetro 40, da BR-364.

Eu e o Abel, motorista da Aleac, nos deslocamos até o local. Sem emoções: carro, moto, caminhão, bicicletas, mato, boi...

Mal eu sabia que a poucos quilômetros dali estava um ser ardendo, sedento, sem socorro a vista.

40 quilômetros de estrada, 10 de ramal... balança daqui, balança dali, chegamos...



De longe vi o recém-nascido gato. O felino já não raciocinava, girava cambaleando dando seus últimos sussurros sem saliva suficiente. Olhei... me sensibilizei, e o salvei com um copo com água. Seu organismo de imediato reagiu, o H2O penetrava e o salvava.



Não gosto de gatos, acho eles falsos, que gostam mais do ambiente que vivem, do que de seus donos. Gosto de cachorros, que  são fieis, que têm poder de perdão, mas pensei: as vezes cachorros  amamentam  gatos e gatos os cachorros. Portanto, valeu a preservação da vida.

PS:

Eu não sou gay! Grato.